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Louis Armstrong





Louis Armstrong - (Nova Orleans, 4 de agosto de 1901 — Nova Iorque, 6 de julho de 1971)

Ele é, ao lado de Duke Ellington, o maior nome da história do jazz. Inovações como o solo individual e o ‘scat singing’ são atribuídas a ele. Na gravação de ‘Heebie Jeebies’, um de seus primeiros sucessos, ele esqueceu a letra e começou a cantarolar. Inventou, assim, o ‘scat singing’, um canto em que fonemas aleatórios substituem palavras. O scat entrou para o vocabulário jazzístico e influenciou até o rock'n'roll. ‘Satchmo’, abreviação de ‘Satchelmouth’ (boca de saco), uma referência aos sorrisos largos, ou ‘Pops’, como era carinhosamente chamado, Louis Daniel Armstrong nasceu em New Orleans e foi um brilhante solista de trompete na era do blues onde o jazz ainda nem existia, ficou conhecido também por sua voz de alto timbre. Mais tarde, Armstrong, viria a ser um dos maiores representantes do jazz, considerado 'a personificação do jazz'. Sua voz e personalidade inconfundíveis, são conhecidas até por aqueles que não são fãs do jazz. Sendo natural de Storyville, distrito de New Orleans conhecido por sua diversidade de ambientes, de prostíbulos a igrejas, Louis Armstrong conviveu nesse ambiente com a enorme pobreza em que nasceu e passou sua infância. O pai abandonou a família assim que ele nasceu, e o pequeno Louis tornou-se uma criança extremamente esperta e adaptada à vida árdua conciliando a liberdade das ruas e o trabalho para o sustento da família. Aos 13 anos, conseguiu comprar uma corneta, com dinheiro emprestado de uma família russa-judia, os Karnofskys, e sozinho começou a aprender a tocá-la e continou depois em uma banda amadora na casa de correção juvenil. E foi justamente no reformatório que Louis teve contato intensivo com a música, estudando com mais afinco bugle e corneta na banda do reformatório, banda que depois viria a liderar. Os motivos que o levaram ao reformatório são nebulosos.

De volta a New Orleans, já com 14 anos e livre da prisão, começou a tocar em casas noturnas e nas grandes barcas do rio Mississippi. Foi na zona da prostituição de Storyville, que conheceu grandes nomes daquilo que viria a ser o jazz. Quando a Storyville foi fechada pela Marinha americana, todos se mudaram para Chicago para conseguir emprego. Armstrong se casou, ao todo, quatro vezes. A primeira delas aos 17 anos com uma prostituta de Louisiana. Mas a sua quarta esposa, Lucille, foi a mulher de sua vida. A musicalidade inata e evidente de Armstrong, aliada à disciplina técnica que adquirira na banda do reformatório, capacitaram-no a tocar num estilo próprio em vários grupos e com inúmeras orquestras até formar seu próprio o ‘Louis Armstrong Hot Five’, com o qual fez gravações tidas até hoje como clássicos. Seu estilo inconfundível de cantar, tornou-se sua marca registrada, tanto quanto o tom de seu trompete.

Com o passar dos anos, Louis começou a cantar cada vez mais. Foi especialmente com essa imagem que Louis ficou gravado no inconsciente coletivo. Dentre todas as composições, sua eterna gravação de 'What a Wonderful World' é talvez a que mais emocione, tanto pela belíssima letra, quanto pela interpretação única e magnífica de Louis. Armstrong fundou um grupo denominado 'All-Stars', que se baseava nos estilos New Orleans e swing, grupo esse que tinha sempre a sua presença cativante e bem humorada. Continuou a excursionar com o seu grupo, como embaixador do jazz. Durante o movimento pelos direitos civis, nos anos 50 e 60, dezenas de músicos apoiaram a causa. Essa era também a época da Guerra Fria, e a Casa Branca tirava proveito do prestígio de Armstrong patrocinando turnês de propaganda norte-americana pelo mundo, nas quais ele era apresentado como ‘embaixador da boa vontade’ (norte-americana). Até que ele viu, na televisão, crianças negras sendo agredidas pela polícia. Revoltado, cancelou a turnê seguinte que era para a União Soviética e deu um ‘conselho’ ao governo: ‘Vá para o inferno!’. É difícil caracterizar um só motivo para toda a fama de Armstrong, de proporções praticamente mitológicas, plenamente merecidas. E até hoje, Armstrong permanece como um dos mais famosos nomes do blues e do jazz de todos os tempos

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And Duke Ellington



And Ella Fitzgerald



The Silver Collection



What A Wonderful World



Greatest Hits


CD1


CD2


CD3


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